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Ostra

Entrou uma areinha

Na cabeça do poeta.

Um grãozinho pequenino,

Mas como doía!

Só diminuía a dor

Quando ele pensava

Alguma coisa esquisita.

Tipo: um poeta com um grão

De areia na cabeça.

Mais esquisito ainda:

Um dia ele viajou

E esqueceu a cabeça

Em cima da mesa.

E logo alguém reparou:

Tinha nascido uma pérola

Na cabeça do poeta.







Seis e meia

Por debaixo da porta

O sol passa o recado:

Sai da cama, folgado!

E não vale fingir

Que não é com você,

Completa lá de fora

O bem-te-vi

Que tudo vê.



Leitores

O poeta Leminski

O arquiteto Le Corbusier

Todo mundo

Lê todo mundo

Só a mim que ninguém lê

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Agradecemos o envio!

Textos: Humberto de Almeida
 Ilustrações: Cuca Almeida e Dorian Vieira
© Gato Pingado 2020
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